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Na contramão da Fiat e Volkswagen que suspenderam produção de veículos, revisaram contratos de trabalho e deram férias coletivas aos funcionários, a multinacional Hyundai retoma atividades em fábrica de SP

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Fábrica Hyundai Brasil

Multinacional Hyundai retoma produção em um turno de sua fábrica de São Paulo, após dez dias completamente parada. Fiat e Volkswagen suspendem atividades e dão férias coletivas aos trabalhadores

Crise global de chips afeta grandes multinacionais e indústria automotiva pode entrar em colapso por falta de componentes. A multinacional Hyundai vai na contramão do mundo e anuncia retomada de produção em sua fábrica de São Paulo. Infelizmente, não é o caso da montadora Fiat, que suspendeu sua produção de veículos e voltou a dar, na última segunda-feira (12/07), férias coletivas de dez dias a mil trabalhadores da fábrica de Betim, em Minas Gerais. A Volkswagen também é afetada e mantém suas atividades suspensas temporariamente em sua fábrica de São Paulo.

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Hyundai em Piracicaba, São Paulo, retomou a produção em um turno, após dez dias completamente parada. Na segunda-feira, a Hyundai voltará à produção plena, com a antecipação do retorno, antes previsto apenas para o dia 26, dos turnos da tarde e da noite.

O terceiro turno da fábrica da multinacional coreana, onde são montados os modelos HB20 e Creta, estava suspenso desde 31 de maio, enquanto o expediente da tarde (segundo turno) teve a produção interrompida por quase um mês.

Fiat e Volkswagen suspendem produção na fábrica de Minas Gerais e São Bernardo do Campo, confira o vídeo abaixo

Desde o início da crise de abastecimento, a Fiat, uma das marcas da Stellantis, e um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, vem alternando férias a grupos de operários, sendo que de março para cá é a quarta vez que a montadora é obrigada a suspender parte da produção, com férias sempre de dez dias, em função da irregularidade no fornecimento de peças.

Nos dez primeiros dias de julho, outros mil trabalhadores já tinham entrado em férias em Betim, onde são montados os modelos Uno, Fiorino, Doblô, Grand Siena, Mobi e Argo, além da picape Strada, que se tornou neste ano o carro mais vendido do país.

A montadora informou à CNN que está ajustando a produção ao ritmo de fornecimento de componentes eletrônicos e segue em contato permanente com fornecedores para atenuar os efeitos da escassez mundial de semicondutores.

Também por falta de componentes eletrônicos, a Volkswagen vai suspender a partir de segunda-feira, por 20 dias, o primeiro turno de produção na fábrica de São Bernardo do Campo, que monta os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro. Lembrando que a Volkswagen já tinha interrompido em Taubaté, no interior paulista, totalmente a produção do Gol e do Voyage, na segunda-feira, em paralisação que vai se estender até o fim do mês.



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