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Fim do rotativo no PIX parcelado está em debate no BC — veja o que pode mudar em novembro!

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O Banco Central avalia mudanças significativas para as operações de PIX parcelado. O objetivo é evitar o acúmulo excessivo de dívidas por meio dessa nova modalidade de crédito, trazendo mais segurança para consumidores e lojistas.

Entre as propostas debatidas, está a proibição da chamada “rotativação“, prática comum no cartão de crédito que facilita o empilhamento de débitos.

Especialistas apontam que o novo cenário poderá mudar a relação dos brasileiros com o parcelamento digital já a partir de novembro.

Fachada do Banco Central do Brasil com logotipo metálico na parede.
Banco Central discute mudanças no PIX parcelado e possíveis impactos ainda em novembro. Imagem: Agência Brasil

Por que o Banco Central discute o fim do rotativo no PIX parcelado?

O crescimento do PIX impactou consideravelmente o sistema financeiro nacional e abriu espaço para soluções de parcelamento nos bancos. Diferente do cartão de crédito, o parcelamento através do PIX segue regras próprias, mas ainda carece de uma padronização.

A ausência dessa regulamentação, segundo o Banco Central, dificulta a compreensão das condições do crédito e pode prejudicar o consumidor. A preocupação central é impedir o fenômeno da “rotativação“, que eleva o risco de inadimplência.

O que é a “rotativação” e como ela afeta os consumidores?

A “rotativação” ocorre quando alguém, ao não quitar totalmente uma dívida de crédito parcelado, recebe propostas para repetir o mesmo parcelamento, gerando empilhamento de dívidas.

No cartão de crédito, isso resulta em juros mensais muito elevados, frequentemente acima de 15%, tornando-se uma das linhas mais caras do mercado.

O Banco Central, atento a esse risco, considera proibir no PIX parcelado para dar mais previsibilidade e evitar a armadilha do superendividamento.

Como funciona o PIX parcelado e o que pode mudar?

No PIX parcelado, o consumidor pode adquirir produtos ou serviços dividindo o valor total em parcelas, mesmo que o recebedor (por exemplo, o lojista) receba o pagamento integral imediatamente. A operação é realizada diretamente pelo aplicativo do banco.

O BC pretende tornar essas operações mais transparentes e seguras, exigindo informações claras sobre taxas de juros, valor das parcelas, custo total e multas em caso de atraso.

Quais as vantagens para lojistas?

Para quem vende, o modelo do PIX parcelado oferece o recebimento integral no ato da transação, sem depender de antecipação de recebíveis ou pagamento de taxas bancárias.

Esse diferencial pode estimular mais negócios e simplificar a gestão financeira de pequenos e médios lojistas.

Impacto para quem não tem acesso a cartão de crédito

O presidente do Banco Central reforça que o PIX parcelado pode democratizar compras a prazo para cerca de 60 milhões de brasileiros atualmente sem cartão de crédito.

A padronização das regras e a proibição da “rotativação” tendem a promover mais transparência e segurança para esse público, reduzindo riscos e custos.

Defesa do consumidor e críticas

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor alerta que vincular o PIX a operações de crédito pode descaracterizar o propósito original da ferramenta, expondo a população a novos riscos de endividamento.

A entidade defende maior regulação e informações claras, afirmando haver urgência para evitar ofertas abusivas, já que o superendividamento preocupa famílias brasileiras.

Transparência e novas regras em novembro

A regulamentação prevista para novembro deve exigir total transparência das condições nos aplicativos, facilitando o entendimento de juros, multas e custos para o consumidor.

Assim, quem optar por parcelar uma compra via PIX saberá exatamente quanto vai pagar, minimizando surpresas desagradáveis e estimulando escolhas financeiras mais conscientes.

O que ainda pode mudar?

Apesar de a eliminação do rotativo estar em discussão, cada instituição financeira continuará definindo taxas de juros específicas para casos de inadimplência, desde que tudo esteja previamente informado ao cliente.

Com a futura norma, o foco deve ser proteção, clareza e competição justa entre os bancos, beneficiando o consumidor final e os estabelecimentos comerciais.

Perguntas frequentes

  • O que é o fim do rotativo no PIX parcelado?
  • Trata-se da intenção do Banco Central de proibir o empilhamento de dívidas recorrentes nessa modalidade, limitando novas operações até o pagamento das anteriores.
  • Como o PIX parcelado difere do cartão de crédito?
    O PIX parcelado permite o pagamento em parcelas com recebimento à vista pelo lojista, e tende a ter regras diferentes do cartão na inadimplência e cobrança de juros.
  • Quais regras de transparência vão ser exigidas?
    As instituições deverão informar detalhes como: taxa de juros, valor da parcela, custo total do crédito e multa por atraso.

Para mais informações, acesse o site Notícias Concursos.

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