Aquela tão esperada época do ano está chegando: o Natal. Momento perfeito para celebrar com a família e relembrar tudo de bom que aconteceu no ano. Ah, e convenhamos, até mesmo a piada do pavê faz falta. Inclusive, você é das pessoas que montam a árvore de Natal?
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A tradição veio de culturas vistas como pagãs e ganhou impulso na Alemanha medieval. Os germânicos começaram a adornar árvores com maçãs e outros frutos durante o feriado de São Nicolau, também em dezembro.
Essa prática evoluiu para incluir velas, simbolizando as estrelas no céu noturno e criando uma atmosfera mágica nas festividades. Uma pergunta que circunda a cabeça de muitos, quando estamos falando de árvore de Natal, é uma só: qual é o período ideal para montá-las?
Em termos práticos e objetivos, a resposta seria “depende”. Alguns culturas voltadas para a religiosidade dizem que, sim, existe um momento específico para começar as montações natalinas, enquanto outras pessoas adotam a regra do “quando eu tiver vontade e dinheiro”.
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Qual seria o momento ideal para montar a sua árvore de Natal?
Se formos pensar em alguma data específica para as preparações do Natal, podemos usar como referência a tradição cristã. Até porque a festividade, nos tempos modernos, faz alusão ao nascimento de Jesus Cristo e existe um período de advento antes da comemoração.
É o momento para se preparar espiritualmente, viver o arrependimento e promover a fraternidade entre as outras pessoas. Geralmente, o advento marca o primeiro ano litúrgico, que começa no justamente no primeiro domingo de dezembro.
Ou seja, conforme a tradição cristã ligada ao momento de advento, o ideal seria começar a montar a árvore de Natal no dia 3/12. Mas calma aí: isso não quer dizer que você deva fazer todas as preparações em um só dia. No domingo, o correto seria apenas dar o início.
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Você pode ir montando com o passar do tempo, reservando a conclusão para a semana anterior à do Natal em si. E afinal de contas, quando seria o momento para desmontar a árvore? Essa todo mundo já tem na ponta da língua: no Dia de Reis, ou seja, em 6 de janeiro.
Árvore de Natal como símbolo cristão
Embora muitos associem a árvore de Natal ao cristianismo, suas origens remontam a práticas pagãs antigas. Na Europa pré-cristã, as pessoas celebravam o solstício de inverno decorando as plantas com enfeites e luzes como símbolos de vida e renascimento.
Com o passar do tempo, a tradição moderna ganhou impulso na Alemanha medieval, espalhando-se para além das fronteiras no início do século XIX.
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A Rainha Victoria e o Príncipe Albert, de origem alemã, foram retratados em uma ilustração popular em 1848 com seus filhos ao redor de uma árvore de Natal decorada.
Esse retrato contribuiu para popularizar a tradição na Inglaterra e, eventualmente, nos Estados Unidos. No Novo Mundo, a tradição foi inicialmente recebida com resistência.
No entanto, a influência da cultura britânica e a crescente onda de imigração alemã no século XIX ajudaram a solidificar a árvore de Natal como parte integrante das celebrações natalinas nos Estados Unidos.
E o tempo continuou passando. Por sua vez, novos significados foram adquiridos, sendo incorporados aos elementos do cristianismo. Algumas interpretações sugerem que o ritual representa a Árvore do Paraíso no Jardim do Éden.
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Outros veem as luzes como símbolos da luz de Cristo. Assim, a árvore de Natal se tornou um conexão histórica entre tradições pagãs e cristãs, unindo diferentes aspectos da cultura festiva.