O Enem 2025 está marcado para os dias 9 e 16 de novembro, desafiando milhões de estudantes em provas longas e exigentes. Neste contexto, o preparo não se limita ao estudo dos conteúdos: uma rotina de alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos podem ser determinantes para o rendimento durante as avaliações.
Enquanto muitos concentram todos seus esforços nos livros, entender como o corpo e a mente colaboram pode ser a diferença entre o cansaço e a lucidez, especialmente sob a pressão de dois domingos consecutivos de provas extensas.
Além da ansiedade e da esperança de conquistar uma boa nota, cresce entre os candidatos a busca por estratégias que ajudem a manter o foco, a concentração e a disposição ao longo das dez horas e meia de exame. Assim, integrar alimentação balanceada e atividade física ao planejamento diário do estudo pode contribuir para o desempenho na maratona do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), reduzindo o estresse e minimizando o risco de “apagões” tão temidos na hora da prova.
Por que exercícios físicos favorecem o desempenho no Enem?
Em primeiro lugar, é importante destacar que a atividade física traz benefícios diretos para a saúde mental dos estudantes. Práticas como caminhada, corrida leve ou musculação de intensidade moderada tendem a melhorar a qualidade do sono, aumentar a disposição ao longo do dia e proporcionar mais foco durante os estudos. De mais a mais, movimentar o corpo regularmente favorece o alívio do estresse acumulado ao longo da preparação, especialmente nos meses que antecedem o exame nacional.
Segundo especialistas, ao menos 30 minutos de atividade física moderada por dia já são suficientes para estimular o sistema nervoso central, melhorando o fluxo sanguíneo cerebral. Como resultado, a capacidade de concentração e memorização tende a aumentar, o que contribui para maiores chances de garantir bons resultados nos dois dias de prova. Por outro lado, quem está sedentário deve iniciar com cautela e ampliar o ritmo gradativamente, evitando lesões e o esgotamento físico, situações totalmente indesejadas no período crítico da preparação para o Enem.
Como a alimentação estratégica auxilia na preparação
Quando se trata de estudos intensivos e provas longas, a alimentação impacta de maneira direta a energia, o humor e o desempenho cognitivo. Uma dieta carente de nutrientes pode acarretar em cansaço, falta de concentração e esquecimentos. Assim, antes de tudo, é recomendado investir em refeições equilibradas, privilegiando proteínas — como carnes magras, ovos e queijos —, carboidratos de absorção lenta — como arroz integral e batata doce —, fibras (presentes em saladas e frutas) e gorduras boas ( azeite de oliva e castanhas, por exemplo).
Além desses grupos alimentares básicos, o consumo adequado de vitaminas do complexo B, vitamina D, ômega-3 e creatina favorece a produção de neurotransmissores essenciais como serotonina e dopamina, responsáveis pela regulação do humor e da capacidade cognitiva. Uma rotina de quatro refeições ricas nesses nutrientes, espaçadas ao longo do dia, garante energia estável e ajuda a evitar quedas bruscas de glicose que podem prejudicar o desempenho mental, sobretudo na hora da prova.

Doces durante a prova: mito ou verdade?
Enquanto muitos candidatos levam balas ou chocolates para consumir durante o exame, vale o alerta: apesar da sensação inicial de energia, o excesso de açúcar provoca picos e quedas rápidas de glicose no sangue, interferindo negativamente na concentração e na memória. Portanto, a orientação é optar por lanches equilibrados, como frutas secas e castanhas, que fornecem energia contínua e evitam riscos de fadiga mental abrupta nos momentos decisivos da prova.
Combinando estudos, atividades físicas e alimentação: organização é chave
Logo após definir uma rotina de estudos adequada, é fundamental reservar horários fixos para as refeições e a prática de exercícios. Enquanto isso, a disciplina e o planejamento contribuem para que o estudante mantenha o compromisso com todos os pilares da preparac?a?o. Pequenas pausas para alongamento ou caminhada entre blocos de revisão, bem como a escolha consciente dos alimentos, tendem a transformar a qualidade da preparação e a autoconfiança do candidato.
Em contrapartida, exageros devem ser evitados: treinamento físico excessivo pode provocar cansaço em vez de disposição, enquanto hábitos alimentares desregrados — como pular refeições ou consumir lanches industrializados em excesso — prejudicam a capacidade de concentração.
A importância do sono e do descanso
Por consequência, além da alimentação e dos exercícios, o descanso não pode ser negligenciado. Uma noite de sono reparador reforça a consolidação das informações recém-aprendidas, mantém o equilíbrio emocional e diminui os efeitos do estresse. Ademais, criar uma rotina respeitando horários para dormir e acordar, mesmo aos fins de semana, contribui para manter o organismo regulado e pronto para absorver o conteúdo estudado nas semanas que antecedem o Enem.
A psicologia do autocuidado no desempenho acadêmico
Por fim, cultivar hábitos saudáveis é uma maneira de valorizar a própria saúde emocional, cultivando autopercepção e confiança. Ou seja, estudar para o Enem vai além da memorização de conteúdos: envolve cuidar do corpo, respeitar limites e manter a mente ativa, descansada e com energia. Assim, os estudantes podem enfrentar o exame em sua melhor forma, sentindo-se preparados e menos vulneráveis à ansiedade que a prova pode gerar.
Cuidar da alimentação e incorporar atividades físicas ao planejamento faz toda a diferença, seja para garantir disposição nas longas horas de prova, seja para manter a mente equilibrada em um momento de tantas pressões. Um bom resultado no Enem, portanto, pode ser reflexo não só de quem estuda, mas também de quem investe em saúde e autocuidado ao longo da caminhada escolar.
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