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CAIXA: entenda as novas regras do crédito habitacional

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Desde a última segunda-feira (13), realizar o sonho da casa própria tornou-se mais acessível. As novas regras implementadas pela Caixa Econômica Federal para o crédito habitacional trouxeram mudanças e despertam curiosidade sobre como elas podem influenciar a vida de diversas famílias brasileiras.

Descubra como as facilidades anunciadas podem transformar a experiência de financiamento, abrindo portas para quem sempre planejou conquistar um imóvel próprio.

Novas regras do crédito habitacional

O pacote de medidas anunciado pela CAIXA tem potencial para movimentar o setor imobiliário, com uma injeção estimada de R$ 20 bilhões em crédito. A expectativa é financiar cerca de 80 mil novos imóveis até o fim do próximo ano, permitindo que mais famílias alcancem a casa própria sem comprometer a estabilidade financeira.

O destaque fica para o aumento da cota máxima de financiamento habitacional, que agora chega a 80% do valor do imóvel. O teto para o valor dos imóveis financiáveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Essas alterações buscam ampliar o público atendido, especialmente famílias com renda superior a R$ 12 mil, normalmente afastadas das condições oferecidas pelos programas convencionais.

O que muda para quem deseja financiar um imóvel?

Prédio de apartamentos com área de lazer, representando o financiamento habitacional com as novas regras de crédito da CAIXA.
Com as novas regras, o valor financiado pela CAIXA pode chegar a 80%./ Imagem: Agência Brasil

Antes dessas mudanças, o valor máximo financiado pela CAIXA era de até 70% do imóvel, obrigando os interessados a desembolsarem uma entrada maior. Agora, com os 80%, diminui-se a quantia exigida à vista, simplificando a realização do financiamento para muitos brasileiros.

Exemplo prático da diferença na entrada

  • Imóvel de R$ 500 mil
  • Regra antiga (70%): entrada de R$ 150 mil
  • Regra nova (80%): entrada de R$ 100 mil

Essa redução no valor da entrada é deve beneficiar quem estava próximo de conseguir um financiamento, mas esbarrava na dificuldade de juntar o valor inicial exigido.

Uso do FGTS nas novas condições do SFH

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desempenha um papel importante no acesso ao crédito imobiliário. Com o novo teto de R$ 2,25 milhões do SFH, quem tem saldo no FGTS pode usar o benefício em operações com imóveis de valores mais altos, aproveitando os juros regulados e vantagens antes limitadas a imóveis mais baratos.

Formas de usar o FGTS no financiamento

  • Como parte da entrada, facilitando o acesso ao crédito;
  • Para amortizar o saldo devedor, reduzindo o tempo de pagamento ou o valor das parcelas;
  • No pagamento de parte das prestações mensais, auxiliando no orçamento familiar.

Condições para uso do FGTS

O FGTS pode ser utilizado para financiamento de qualquer imóvel cujo valor não ultrapasse R$ 2,25 milhões, dentro do SFH. Isso vale tanto para imóveis novos quanto usados, ampliando o leque de possibilidades para os compradores.

Quem se beneficia das novas regras?

O ajuste beneficia especialmente famílias de classe média com renda acima de R$ 12 mil, uma faixa que frequentemente encontrava dificuldades em acessar modalidades de crédito habitacional fora das taxas de mercado. Para as famílias com renda inferior, o Minha Casa, Minha Vida continua disponível, com condições ainda mais favoráveis voltadas à habitação de interesse social.

Passos para financiar

A CAIXA disponibiliza um simulador online para ajudar o comprador a entender quanto pode financiar, os valores das parcelas e as condições adequadas para seu perfil. Basta reunir documentos básicos como comprovantes de renda, identidade e declaração de imposto de renda, realizar a simulação e buscar uma agência para iniciar a negociação.

Novas regras para o uso de recursos da poupança

O financiamento habitacional também sofre impacto das mudanças nas regras que regem a destinação dos recursos da poupança pelos bancos brasileiros. Atualmente, 65% dos recursos depositados na poupança precisam ser usados em crédito habitacional, enquanto 20% ficam retidos pelo Banco Central e 15% permanecem livres para outras operações.

Transição até 2027

  • De 2025 a janeiro de 2027, o percentual de depósitos compulsórios diminui de 20% para 15%. A diferença será direcionada ao novo modelo de crédito.
  • A partir de janeiro de 2027, a obrigação de direcionar 65% dos depósitos para crédito habitacional deixa de existir. O Banco Central também não fará mais retenção compulsória desses depósitos, permitindo que até 100% dos valores aplicados na poupança possam ser usados livremente no crédito habitacional.

Perguntas frequentes

  • O que muda para quem deseja financiar um imóvel com a Caixa Econômica Federal?
    Agora é possível financiar até 80% do valor do imóvel, o que reduz a quantia exigida como entrada.
  • Como posso utilizar o FGTS nas novas condições do SFH?
    O FGTS pode ser usado como parte da entrada, para amortizar o saldo devedor ou no pagamento das prestações mensais.

Acesse mais informações sobre o assunto no NOTÍCIAS CONCURSOS. 

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