Com a reta final do Concurso Nacional Unificado (CNU) se aproximando, a atenção de milhares de candidatos está voltada para os desafios da prova discursiva do Bloco 6.
Entender exatamente como essa etapa será estruturada é decisivo para se preparar com precisão e aumentar as chances de conquistar uma das vagas disputadas.
A seguir, veja o que realmente importa em termos de critérios de avaliação, como organizar suas respostas e quais pontos merecem atenção extra nesta etapa decisiva.
O que esperar da prova discursiva do Bloco 6 do CNU 2025?
A prova discursiva do Bloco 6 (Desenvolvimento Socioeconômico) do CNU 2025 foi desenhada para candidatos de nível superior, trazendo questões que exigem argumentação, interpretação e domínio do conteúdo específico da carreira escolhida.
O formato prevê duas questões discursivas, cada uma valendo 22,5 pontos, totalizando até 45 pontos. O tempo e o limite de 30 linhas por resposta são aspectos que desafiam o candidato a organizar ideias com objetividade e clareza.
Cobrança de conhecimento específico e Língua Portuguesa
O critério de avaliação se divide em dois elementos: Conhecimentos Específicos e emprego da Língua Portuguesa. Metade da nota depende da capacidade de abordar, de modo fundamentado, os temas exigidos em edital.
Os outros 50% estão ligados à utilização adequada da norma culta da língua, interpretando, argumentando e expondo ideias com clareza, coesão e coerência. Respostas que zerarem em conhecimentos específicos serão automaticamente eliminadas da disputa.
Como são avaliados os Conhecimentos Específicos
O avaliador vai observar se o candidato compreende o tema proposto, consegue desenvolver ideias relacionando teorias à prática e atende precisamente aos tópicos solicitados. Práticas e conceitos do Bloco Temático 6, como políticas públicas, administração e gestão, são exemplos de temas recorrentes nas questões.
Emprego da Língua Portuguesa: mais do que gramática
Além da correção ortográfica, avalia-se a estrutura dos textos (introdução, desenvolvimento e fechamento), a coerência dos argumentos, a sequência lógica e a capacidade de síntese. É fundamental evitar frases longas e termos complexos, mantendo uma escrita objetiva e alinhada à proposta do tema.

Formato e limites da prova discursiva
Cada resposta discursiva deverá ser produzida em até 30 linhas, com informações objetivas e sem rodeios. O texto precisa apresentar começo, meio e fim claros. O respeito às margens, à organização visual e à legibilidade também é fator que pode pesar na análise pós-prova.
Temas que costumam ser explorados nas questões do Bloco 6
Os temas variam conforme o órgão e os cargos ofertados, mas circulam por tópicos como inovação na administração pública, ética, legislação, impacto social de políticas públicas e gestão de pessoas. O candidato que se mantém atualizado com referências do setor público amplia as chances de entregar respostas contextualizadas, o que é muito valorizado pelos avaliadores.
Dicas práticas para potencializar sua performance na prova discursiva
- Realize simulados com temas próximos aos de editais anteriores;
- Treine redações temporizadas para garantir gestão de tempo;
- Busque feedback de professores e corretores especializados;
- Mantenha-se atento aos exemplos de respostas oficiais de concursos anteriores;
- Atualize-se com assuntos de destaque nacional, especialmente situações que envolvam gestão pública e impacto social;
Aspectos eliminatórios: atenção ao zero
Ao estruturar sua resposta, é decisivo garantir que cada argumento seja respaldado por informações técnicas é fundamental. Candidatos que se afastam do tema, deixam de responder o que foi solicitado ou apresentam respostas muito superficiais podem receber nota zero em conhecimentos específicos, fato que, em 2025, será critério automático de eliminação.
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