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Santo Antônio de Jesus

8 profissões que têm vagas sobrando por falta de mão de obra no Brasil

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O mercado de trabalho no Brasil vive um momento paradoxal: enquanto a taxa de desemprego atinge o menor patamar da série histórica, com apenas 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, ainda existem várias profissões com vagas disponíveis por falta de mão de obra.

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Segundo a pesquisa Escassez de Talentos da ManpowerGroup, 81% das empresas brasileiras relatam problemas para encontrar profissionais com as competências necessárias, colocando o país como o sétimo no ranking global dessa estatística.

Setores como saúde, transporte, logística e tecnologia da informação são os mais afetados. Confira quais são as carreiras que mais demandam profissionais qualificados e suas estimativas salariais.

1. Analista de Cibersegurança

A transformação digital aumentou a demanda por especialistas em proteção de dados e sistemas. Empresas de todos os tamanhos têm dificuldade em contratar profissionais qualificados para combater ameaças virtuais, como ransomware e phishing.

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Os salários refletem a urgência: variam de R$ 5 mil a R$ 20 mil, dependendo da senioridade e do setor de atuação. Além disso, a expansão das legislações de privacidade (como a LGPD) exige conformidade, aumentando a busca por esses especialistas.

2. Eletricista

8 profissões que têm vagas sobrando por falta de mão de obra no Brasil

Diversas profissões enfrentam escassez de mão de obra, oferecendo oportunidades para quem busca uma carreira de sucesso. Foto: Reprodução / Pexels

A escassez de eletricistas é evidente em obras residenciais, industriais e na manutenção de infraestruturas urbanas.

Muitos profissionais pertencem à geração anterior, e a baixa adesão de jovens a cursos profissionalizantes agrava o problema. A remuneração varia entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil, com possibilidade de ganhos extras em serviços autônomos.

A complexidade de novas tecnologias, como painéis solares e sistemas de automação, exige constante atualização. Empresas de energia e construtoras frequentemente oferecem treinamentos, mas a demanda ainda supera a quantidade de trabalhadores qualificados.

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3. Enfermeiro

A pandemia revelou a necessidade crítica de enfermeiros, especialmente em UTIs e emergências.

Com o envelhecimento populacional, serviços de home care e clínicas geriátricas também disputam esses profissionais. Salários podem chegar a R$ 8 mil em hospitais privados de grande porte.

Apesar da importância da profissão, a rotina exaustiva e a exposição a riscos de saúde desestimulam parte dos formados. Especializações como enfermagem estética ou oncologia têm ganhado destaque, ampliando as oportunidades.

4. Engenheiro de Dados

A explosão de informações digitais fez com que empresas buscassem engenheiros capazes de estruturar bancos de dados e implementar soluções em cloud computing.

A falta de graduados em áreas como ciência da computação ou estatística deixa vagas ociosas, mesmo com salários que ultrapassam R$ 13 mil em multinacionais.

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Ferramentas como Python, Hadoop e machine learning são requisitos comuns nesta profissão. Setores como varejo online e telecomunicações também investem nesses especialistas para impulsionar decisões estratégicas.

5. Mecânico Industrial

A indústria 4.0 demanda mecânicos com conhecimento em robótica e manutenção preditiva, mas a formação tradicional ainda é focada em técnicas obsoletas.

Muitas fábricas operam com equipes reduzidas, impactando prazos de produção. O salário médio é de R$ 3 mil, podendo aumentar com especializações em pneumática ou hidráulica.

A migração de profissionais para outras áreas, como logística, também contribui para a escassez. Programas de aprendizagem industrial tentam suprir a lacuna, mas o ritmo de formação é insuficiente.

6. Motorista de Transporte de Carga

A falta de motoristas profissionais é crítica, especialmente no transporte rodoviário de cargas, vital para a economia brasileira. Exigências como a CNH categoria E e longos períodos fora de casa afastam novos candidatos.

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A remuneração varia de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Aplicativos de entrega atraem parte da mão de obra para o setor de entregas urbanas, agravando a carência no transporte interestadual.

7. Técnico em Agricultura Digital

O agronegócio, responsável por parte significativa do PIB nacional, busca técnicos que integrem tecnologias como sensores de solo e inteligência artificial à gestão rural. Os salários podem chegar até R$ 6 mil nesta área.

Instituições de ensino começaram a oferecer cursos na área, mas a adoção ainda é lenta. Profissionais com domínio de softwares de análise climática ou mapeamento por drones são os mais valorizados.

8. Técnico de Enfermagem

Assim como os enfermeiros, os técnicos de enfermagem são essenciais para o setor de saúde. A falta de profissionais qualificados nessa área tem impactado diretamente o atendimento aos pacientes.

A remuneração para técnicos de enfermagem pode chegar a R$ 4,5 mil, dependendo da região e do local de trabalho.

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