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16 palavras que não existem no português – mas muita gente usa

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Devido à coloquialidade, podemos usar palavras no dia a dia que, de fato, não existem na língua portuguesa e estão gramaticalmente incorreta. É importante “desautomatizar” o olhar para os vocábulos na hora de fazer redações de textos dissertativos, por exemplo.

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Na comunicação informal, não há nada de mais em empregar termos que são aceitos na língua falada, mesmo que não estejam necessariamente corretos. O que importa é o contexto e se a mensagem está chegando de forma compreensível ao ouvinte.

Mas isso muda de figura em textos formais, especialmente aqueles que estão sendo avaliados pela banca examinadora de concursos públicos. Para que você exercite o olhar crítico para a sua ortografia, relacionamos algumas palavras comuns que utilizamos – mas estão incorretas.

Linguagem formal x informal

A língua portuguesa, diferentemente do latim, é viva e pode ser modificada com o passar do tempo, a depender do contexto histórico. A sociedade e a cultura que a circunda são agentes ativos que cooperam para que o idioma faça sentido e corrobore aos costumes da região.

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Com o advento da tecnologia, por exemplo, verbos como “logar” mostraram-se relevantes para trazer significados novos que, antes, não empregávamos. Vários vocábulos, com o passar do tempo, são incorporados no português para atender às demandas da sociedade.

Pen drive é um dos exemplos de palavras que se tornaram oficiais e constam em determinados dicionários. Estrangeirismos que estão recorrentemente presentes no dia a dia do país, por sua vez, também foram incorporados pela Academia Brasileira de Letras.

Agora, quando estamos falando de linguagem formal e informal, as coisas ficam um pouco mais… complexas, digamos. Ora, a linguagem formal é a adotada em textos oficiais que seguem a norma culta da língua portuguesa. Ela deve ser usada de forma literal mesmo.

A menos que o contexto peça que você adapte uma palavra ou outra, caso você esteja redigindo um texto com um gênero que permita isso. As crônicas, retratos e fragmentos de instantes, são um campo aberto de possibilidades em que a língua se torna “livre” de algumas amarras.

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O texto literário, de uma forma geral, tem essa premissa de liberdade, no sentido de trazer múltiplos significados que vão além das regras que encontramos em normativas e interpretações da gramática culta que conhecemos há anos e anos.

Então, no fim das contas, é importante analisar o contexto de cada situação. Existem textos que permitem a linguagem informal por haver a necessidade de trazer mais significados relevantes para complementar o sentido, enquanto outros não permitem modulações nas normas.

Geralmente, textos dissertativos que são solicitados em redações de concursos exigem o uso correto e literal da norma culta, mas tome bastante cuidado para não deixar o conteúdo “rebuscado” a ponto de confundir a mensagem que você quer passar com os escritos.

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Palavras que estão erradas, mas muita gente usa

Vamos focar nos textos dissertativos, tudo bem? Para que você tenha um bom desempenho em concursos, é mais do que necessário se ater à gramática normativa e suas respectivas regras, bem como exceções. E existem palavras erradas que precisamos evitar o máximo possível.

Confira a lista com alguns destes termos, bem como o equivalente correto:

  1. Concerteza. Escreva separado e com “m”: com certeza;
  2. Reinvindicar. Não podemos usar o primeiro “n”. Portanto, fica “reivindicar”;
  3. Previlégio. Escrevemos com “i”, portanto, fica “privilégio”;
  4. Bassoura. Sempre escreva com v: vassoura;
  5. Descanço. Nunca usa o cedilha. Troque por s: descanso;
  6. Paralizado. A palavra sempre deve ser escrita com s: paralisado;
  7. Encomodar. Nunca com e, sempre com i: incomodar;
  8. Mecher. Sempre escreva com x: mexer;
  9. Quiz. Somente quando você estiver se referindo ao jogo e questionário com perguntas. O verbo “querer” conjugado fica: quis com “s”;
  10. Licensa. Sempre usa cedilha para se referir à palavra. Portanto, fica “licença”;
  11. Extender. Nunca com x, sempre com s: estender;
  12. Extenção. Aqui, o x está empregado de forma correta, mas retire o cedilha e coloque “s” no lugar: extensão;
  13. Oque. Sempre separado: o que;
  14. Pq. Abreviação usada nas redes sociais. Na norma culta, use sempre “porque”, “por que”, “por quê?” ou “porquê”;
  15. Apartir de. Sempre separado, portanto: a partir de;
  16. Opnião. O “p” não é mudo e precisa vir acompanhado do “i”. Portanto, “opinião”.
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