O novo valor do salário mínimo desperta muita expectativa, tanto para trabalhadores quanto para aposentados que têm sua renda definida pelo piso nacional. Embora a discussão envolva diversos fatores econômicos, a surpresa está na proposta já apresentada para 2026.
Saiba como a definição do salário mínimo pode influenciar não só os rendimentos de quem trabalha com carteira assinada, mas também pode afetar diretamente benefícios como aposentadorias do INSS, pensões e até a margem de crédito consignado.
Continue lendo para entender todos os detalhes e prepare-se para planejar seu orçamento pensando na mudança do próximo ano.
Proposta do salário mínimo em 2026
A Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada pelo Governo Federal ao Congresso prevê um aumento do salário mínimo para R$1.631,00 em 2026. Comparado ao piso anterior, de R$1.518,00 em 2025, o novo valor corresponde a um reajuste de 7,44%. Esse percentual inclui a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acrescido de um ganho real, de acordo com a política de valorização prevista nos últimos anos.
A proposta ainda será avaliada pelo Congresso Nacional e, caso aprovada, entrará em vigor a partir de janeiro de 2026. Esse aumento tem impacto imediato e abrange todos que recebem o piso nacional.
Como o reajuste afeta trabalhadores e aposentados do INSS?

Para trabalhadores de carteira assinada que têm o piso como remuneração, o aumento passa a valer assim que a lei for sancionada. O salário mínimo também é usado como referência para calcular valores de benefícios do INSS. Para aposentados que recebem o piso, haverá um reajuste de R$ 113,00; assim, o benefício passará de R$ 1.518,00 para os previstos R$ 1.631,00 em 2026.
Já para aposentados que recebem valores acima do piso, o reajuste será calculado exclusivamente sobre o INPC acumulado do ano anterior. Essa medida busca garantir que todos mantenham ao menos o poder de compra frente à inflação.
Quando o novo valor começa a valer?
O reajuste do salário mínimo passará a ser aplicado oficialmente em 1º de janeiro de 2026. Nessa data, trabalhadores formais, aposentados, pensionistas, beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), do abono PIS/Pasep e do seguro-desemprego já terão seus benefícios reajustados para os novos valores, caso recebam o piso nacional.
Impacto do novo piso na margem consignável
Uma das consequências a cada aumento do piso nacional é o efeito sobre a margem consignável, que é o percentual máximo da renda que pode ser comprometido com empréstimos consignados. Como o cálculo é feito com base no valor do salário mínimo ou do benefício do INSS, o reajuste para R$ 1.631,00 amplia a capacidade de financiamento de trabalhadores e aposentados.
Assim, ao longo de 2026, tanto quem recebe salário mínimo quanto quem é beneficiário do INSS pode ter acesso facilitado a crédito consignado, seja para quitar dívidas ou para novas operações financeiras, sempre respeitando o limite legal permitido.
Perguntas frequentes
- O valor do salário mínimo em 2026 já está aprovado?
Não, o valor de R$ 1.631,00 ainda depende de aprovação do Congresso Nacional após análise da proposta enviada. - Quando aposentados começam a receber com o novo valor?
Se for aprovado, a partir de janeiro de 2026, nos primeiros pagamentos referentes ao novo ano. - Como isso afeta empréstimos consignados?
O aumento amplia a margem consignável, permitindo acesso a maiores valores de crédito.
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No vídeo abaixo, veja mais informações sobre o salário mínimo para 2026:
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