“Vale Tudo” voltou a movimentar a conversa dos noveleiros brasileiros, revivendo um dos maiores mistérios da teledramaturgia: quem matou Odete Roitman? O suspense, além de deixar o público intrigado desde 1988, reacende uma pergunta interessante sobre o cenários das investigações.
Nas ruas e redes sociais, todos têm um palpite sobre o assassino, mas, fora das novelas, existe uma lista de profissões que seriam as protagonistas dessa busca pela verdade. Descubra quem, na vida real, teria as habilidades e formação necessárias para solucionar um caso digno de novela das nove.
As principais profissões de investigação criminal
Existem diferentes carreiras ligadas à investigação criminal. Cada uma com funções próprias e um papel único na busca por respostas. Confira a seguir as especialidades capazes de atuar em casos complexos, como o de Odete Roitman:
1. Perito criminal: o mestre das provas
O perito criminal atua na análise de vestígios deixados na cena do crime. Impressões digitais, fios de cabelo, substâncias misteriosas ou até restos de papel podem transformar-se em pistas.
A formação geralmente exige diploma em áreas como Química, Biologia, Engenharia ou Direito, além de aprovação em concurso público. É o perito quem transforma caos em informação, contribuindo para a construção do inquérito policial.
2. Médico legista: desvendando causas da morte
O médico legista, famoso em séries policiais, vai muito além do jaleco branco. Esse profissional realiza exames em vítimas vivas ou falecidas, conduz autópsias e interpreta sinais para determinar com precisão a causa do óbito.
Para atuar na área, é necessário ter diploma em Medicina e especialização em Medicina Legal ou Patologia, além do registro profissional. Quando há dúvidas sobre a circunstância da morte, o laudo do legista costuma ser a peça-chave.
3. Odontolegista: detetive do sorriso
O odontolegista alia o conhecimento em Odontologia às exigências da ciência forense. Identificar corpos por meio da arcada dentária, analisar marcas de mordida e comparar exames odontológicos estão entre suas atribuições.
Para atuar, o interessado deve se formar em Odontologia e buscar especialização em Odontologia Legal. Detalhes aparentemente pequenos se tornam grandes aliados na investigação.
4. Detetive: olhar atento e investigativo
O detetive, seja particular ou policial, é quem busca pistas através da observação, apuração de informações e trabalho de campo. Embora não seja obrigatório ter curso superior, experiência em áreas como segurança, Direito ou investigação enriquece o perfil desse profissional.
5. Biólogo forense: ciência a serviço da justiça
O biólogo forense aplica conceitos da biologia na análise de amostras colhidas no ambiente do crime. Exame de sangue, fios de cabelo, pele e ossos servem para reconstruir o que aconteceu, identificando suspeitos e vítimas. Formação em Biologia é fundamental, assim como capacitação específica para atuar como perito forense.
Etapas e ferramentas de uma investigação criminal

Imagem: Marinha do Brasil
A atuação dessas profissões de investigação envolve processos sistemáticos e ferramentas modernas. Tudo começa pela preservação do local, passa pela coleta de provas e só então chegam as análises técnicas em laboratório.
O uso de reagentes químicos, exames de DNA, análise computacional de informações e cruzamento de dados fazem parte do dia a dia desses especialistas. Assim, possíveis falhas ou manipulações são reduzidas e as evidências ganham valor científico e legal.
Além das ferramentas tradicionais, a tecnologia ganhou espaço, com softwares de reconhecimento facial, bancos de dados digitais e simulações em 3D para reconstruir cenas, facilitando ainda mais o trabalho dessas carreiras investigativas. Em casos complexos, a cooperação entre diferentes especialidades faz-se necessária para avançar nas descobertas.
Como se tornar um especialista em investigação
Os caminhos para seguir uma carreira dedicada à resolução de crimes variam conforme o perfil desejado. Para ser perito, médico legista, odontolegista ou biólogo forense, é fundamental investir em educação superior. Já para o detetive particular, existem cursos livres e técnicos que ampliam o conhecimento e desenvolvem habilidades investigativas, além da experiência prática de campo.
Quem busca ingressar no serviço público, precisa acompanhar editais de concursos, pois muitos cargos exigem provas téoricas e práticas. Acesse o portal Notícias Concursos e acompanhe as áreas com inscrições abertas.
Perspectivas para quem deseja trabalhar com investigação
Os avanços da ciência e da tecnologia indicam um cenário de progresso nos anos seguintes. Com profissionais qualificados e ferramentas modernas, o Brasil tem aumentado a eficiência e a confiabilidade na resolução de casos, como o apresentado na novela “Vale Tudo”.
E você, estaria preparado para encarar um mistério como o de Odete Roitman ou prefere apenas acompanhar os detalhes da poltrona?
Perguntas frequentes
- Quais são as principais profissões de investigação no Brasil? Perito criminal, médico legista, odontolegista, detetive e biólogo forense são as mais atuantes na resolução de crimes.
- Preciso de curso superior para trabalhar como detetive? Não é obrigatório, mas cursos em Segurança, Direito ou áreas correlatas ajudam na formação.
- O trabalho de perito criminal é sempre em laboratório? Não. Peritos também vão até a cena do crime para analisar evidências e colher vestígios.
- Biólogos forenses só analisam sangue? Não. Eles podem analisar também cabelos, ossos, fragmentos biológicos e muito mais.
- Qual a diferença entre perito e médico legista? O perito investiga vestígios materiais; o legista foca na análise de corpos e causa da morte.
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