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Adeus, profissões do passado: veja 10 carreiras que sumiram com a tecnologia

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O avanço tecnológico redefine constantemente o mercado de trabalho, criando novas oportunidades e, ao mesmo tempo, tornando ultrapassada algumas profissões que já foram importantes. A automação e a digitalização são as principais forças por trás dessa transformação, substituindo tarefas manuais e repetitivas por soluções mais eficientes e precisas. A seguir, conheça 10 profissões que praticamente desapareceram ou foram alteradas pela tecnologia ao longo do último século.

1. Computadores humanos

Antes da era dos processadores de silício, o termo “computador” se referia a uma pessoa, geralmente uma mulher com grande habilidade em matemática. Esses profissionais eram responsáveis por realizar cálculos complexos manualmente, sendo fundamentais para projetos de engenharia, astronomia e até para programas espaciais, como os da NASA. Com a invenção dos computadores eletrônicos na década de 1940, cálculos que levavam dias ou semanas passaram a ser feitos em segundos, tornando a função humana redundante.

2. Datilógrafos

Até a popularização dos computadores pessoais nos anos 80 e 90, o datilógrafo era um profissional indispensável em qualquer escritório. Sua função era transcrever documentos em máquinas de escrever, garantindo precisão, formatação correta e agilidade. Um único erro de digitação poderia significar refazer uma página inteira. Hoje, os editores de texto, como o Microsoft Word e o Google Docs, com suas ferramentas de correção automática e edição instantânea, eliminaram completamente a necessidade desse especialista.

Mãos de um datilógrafo em uma máquina de escrever, digitando em um ambiente de escritório antigo.
Antes da era dos computadores pessoais, o trabalho de datilógrafo era importante para garantir a transcrição precisa de documentos.
Imagem: Freepik

3. Operadores de elevador (Ascensoristas)

Em grandes edifícios comerciais, hotéis de luxo e lojas de departamento, era comum encontrar um ascensorista. Este profissional operava manualmente o elevador, controlando a subida, a descida e a parada precisa em cada andar, além de abrir e fechar as portas. O desenvolvimento de sistemas de controle automático tornou essa função ultrapassada, permitindo que os próprios passageiros selecionem seu destino com o simples toque de um botão.

4. Telefonistas

No início da telefonia, realizar uma chamada não era um processo direto. Era preciso falar com uma telefonista, que conectava manualmente a sua linha à do destinatário através de uma central telefônica cheia de cabos e plugues. A automação das centrais telefônicas, que permitiu a discagem direta, foi uma das maiores revoluções nas comunicações, eliminando a necessidade de intermediários humanos para conectar milhões de chamadas simultaneamente.

5. Caixas de supermercado

Embora ainda existam, a função de caixa de supermercado está em franco declínio. A introdução do código de barras já havia agilizado o processo, mas a ascensão dos terminais de autoatendimento (self-checkout) e das compras online está acelerando essa transição. Lojas mais modernas já operam sem caixas, utilizando sensores e aplicativos para cobrar os clientes automaticamente.

Pessoa realizando compras em caixa de supermercado, segurando pimentão amarelo e bananas, em um processo de autoatendimento.
Caixas de supermercado têm se modernizado, com sistemas de autoatendimento e opções online.
Imagem: Freepik

6. Trabalhadores de linha de montagem

A imagem clássica do operário em uma linha de montagem, popularizada por filmes como “Tempos Modernos” de Chaplin, mudou drasticamente. Robôs e sistemas automatizados assumiram as tarefas repetitivas, perigosas e fisicamente desgastantes. Embora o trabalho humano ainda seja necessário para supervisão, manutenção e controle de qualidade, o número de postos de trabalho diretamente na linha de produção diminuiu.

7. Arquivistas de dados manuais

A organização e recuperação de informações em grandes arquivos físicos era uma tarefa demorada que exigia profissionais dedicados. A digitalização de dados e o desenvolvimento de softwares de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) e inteligência artificial transformaram essa área. Hoje, sistemas automatizados podem ler, extrair e catalogar informações de documentos em uma fração do tempo, com muito menos erros.

8. Caixas bancários

A ida a uma agência bancária para realizar operações simples como saques, depósitos e transferências era rotina. A invenção dos caixas eletrônicos (ATMs) na década de 1960 foi o primeiro passo para a redução dessa função. Com a chegada do internet banking, aplicativos móveis e sistemas de pagamento instantâneo como o Pix, a necessidade de caixas bancários para transações do dia a dia foi reduzida.

9. Agentes de viagem

Planejar uma viagem costumava exigir a consulta a um agente de viagens para comprar passagens, reservar hotéis e montar roteiros. A internet mudou completamente esse cenário. Plataformas de comparação de preços, sites de reserva online e blogs de viagem deram autonomia aos viajantes, que agora podem organizar suas férias inteiras diretamente de seus computadores ou smartphones, tornando o agente de viagens um serviço de nicho.

10. Leiteiros

A entrega de leite fresco na porta de casa era um serviço comum em muitas cidades. O leiteiro passava diariamente ou semanalmente com seu veículo, deixando as garrafas de vidro. A melhoria nos processos de pasteurização e embalagem, que aumentaram a vida útil do produto, somada à popularização dos supermercados e refrigeradores domésticos, tornou essa profissão uma lembrança do passado.

Leiteiro segurando garrafa de leite fresco em uma fazenda, com cabras ao fundo.
A tradicional entrega de leite fresco, um serviço comum no passado, agora uma lembrança com o avanço dos supermercados e refrigeradores.
Imagem: Freepik

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Perguntas frequentes

A automação vai acabar com todos os empregos?

Não. A automação tende a substituir tarefas repetitivas, mas cria novas demandas em áreas como supervisão de sistemas, programação, análise de dados e manutenção de tecnologias, deslocando o foco do trabalho humano para atividades mais estratégicas.

Qual a diferença entre uma profissão extinta e uma transformada?

Uma profissão extinta, como a de telefonista, não existe mais em sua forma original. Uma profissão transformada, como a de contador, ainda existe, mas as ferramentas e habilidades necessárias mudaram radicalmente devido à tecnologia (softwares, IA, etc.).

É possível prever quais serão as próximas profissões a desaparecer?

É possível fazer projeções com base nas tendências tecnológicas. Funções repetitivas e previsíveis, como motoristas de caminhão (com veículos autônomos) ou analistas de dados (com a IA), podem sofrer grandes transformações.

Como posso me preparar para as mudanças no mercado de trabalho?

Invista em aprendizado contínuo (lifelong learning), desenvolva habilidades que máquinas não replicam facilmente, como pensamento crítico, criatividade, inteligência emocional e resolução de problemas complexos. Flexibilidade e adaptabilidade são importantes.

A tecnologia sempre substitui o trabalho humano de forma positiva?

Geralmente, a tecnologia aumenta a produtividade e a segurança, eliminando tarefas perigosas. No entanto, o processo de transição pode gerar desemprego e desigualdade se não for acompanhado por políticas de requalificação profissional e suporte aos trabalhadores afetados.

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