Você já se perguntou o que acontece quando uma chave Pix é usada em golpes ou fraudes? O Banco Central (BC) reforçou o combate às fraudes no sistema de transferências instantâneas com uma medida inédita que promete mudar a rotina dos usuários e aumentar a segurança digital.
Desde o último sábado, 4 de outubro de 2025, instituições financeiras agora são obrigadas a informar as chaves PIX identificadas como suspeitas de atividades ilícitas, seguindo diretrizes rigorosas.
Descubra agora por que essa iniciativa tem despertado a atenção de milhões de brasileiros e entenda como ela pode impactar sua vida financeira.
Motivações para o bloqueio de chaves suspeitas
O aumento das tentativas de golpe envolvendo transferências eletrônicas levou o Banco Central a estipular novas regras para as instituições financeiras. O bloqueio das chaves Pix é resultado direto do monitoramento de movimentações suspeitas.
Com a entrada em vigor da iniciativa, assim, se uma chave for vinculada a fraudes, o bloqueio ocorre sem necessidade de ação do usuário, com o intuito de promover mais proteção para quem utiliza o sistema. A mudança foi anunciada na última reunião do Fórum Pix, grupo consultivo que reúne aproximadamente 300 representantes do setor financeiro e da sociedade civil para discutir melhorias e atualizar diretrizes de segurança.
Como funciona o novo bloqueio de chaves

A detecção de fraudes passou a contar com mais tecnologia e integração de dados públicos e privados. Cada instituição financeira deve monitorar transações em tempo real, utilizando sistemas eletrônicos e bases de dados para cruzar informações e identificar padrões inusitados que indiquem golpes.
Ao sinalizarem uma movimentação duvidosa, os bancos comunicam o Banco Central, que, então, determina o bloqueio imediato da chave suspeita. O usuário titular da conta que receberia o dinheiro será informado por meio de uma notificação o motivo da rejeição da transferência pela instituição em que possui a conta.
Responsabilidade das instituições financeiras
Desde o início do mês de outubro, todos os aplicativos bancários passaram a disponibilizar um botão de contestação de transações do Pix, tornando o atendimento 100% digital no chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), implantado em 2021 para ressarcir vítimas de golpes.
Reforço na segurança digital e impacto para usuários
O bloqueio das chaves Pix faz parte de uma sequência de medidas do Banco Central para fortalecer a segurança das transferências instantâneas. Uma dessas ações foi a limitação do valor máximo de transferências para R$ 15 mil em 2025, para operações via fintechs que não possuem autorização formal de funcionamento da autarquia. Essa limitação surgiu após investigações da Polícia Federal que identificaram operações financeiras ligadas a lavagem de dinheiro, que alcançam mais de R$ 50 bilhões, segundo as investigações.
Além disso, até 13 de outubro de 2025, as instituições são obrigadas a negar transações identificadas como suspeitas.
Perguntas frequentes
- Quem define quais chaves Pix devem ser bloqueadas?
As instituições financeiras identificam e comunicam ao Banco Central, que realiza o bloqueio quando há suspeitas de fraude. - Por que o Banco Central intensificou a fiscalização no Pix?
Devido ao aumento dos golpes e fraudes usando o sistema de transferências instantâneas, buscando proteger usuários.
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