Já pensou em encontrar uma moeda esquecida na gaveta e descobrir que ela pode valer uma pequena fortuna? Amoeda de 1 Cruzeiro, cunhada em 1972, virou objeto de cobiça entre colecionadores brasileiros. A peça não é apenas um item comum do passado, mas pode render entre R$ 100 e impressionantes R$ 700 caso apresente características específicas ou erros de fabricação. Saiba como identificar se você tem uma dessas relíquias e entenda o que torna algumas delas tão valiosas.
Motivos que tornaram a moeda de 1 Cruzeiro (1972) tão desejada
Lançada para comemorar os 150 anos da Independência do Brasil, a moeda de 1 Cruzeiro de 1972 tem um valor histórico marcante. Sua distribuição em larga escala fez dela um item popular na época. Mas ao longo do tempo, o interesse de colecionadores cresceu, especialmente após a publicação do catálogo ilustrado de moedas brasileiras atualizado para 2025, destacando particularidades que fogem do padrão da época.
Entre as principais razões do aumento de valor estão os erros no processo de cunhagem e variações na peça que passaram despercebidos durante sua produção. Esse contexto histórico, aliado à paixão por itens raros, elevou sua procura.
Características técnicas da moeda comemorativa de 1972
O exemplar comum possui peso de 10,08 gramas, diâmetro de 29 mm e espessura de 1,70 mm, sendo feito em níquel. Um detalhe importante é o bordo da moeda. O padrão normal traz a inscrição “sesquicentenário da independência”, sendo esse detalhe importante para valorização de alguns erros.
Estados de conservação e valores aproximados
- MBC (Muito Bem Conservada): R$ 4
- Soberba: R$ 8
- Flor de Cunho (FC): R$ 15
Esses valores são apenas uma referência para moedas em estado comum, ou seja, sem defeitos de fabricação.
Erros de cunhagem
O que faz a moeda de 1 Cruzeiro de 1972 valer centenas de reais são os chamados erros de cunhagem ou variações raras. Quando identificados por especialistas, esses detalhes podem transformar uma peça do fundo da gaveta em algo muito valioso.
Tipos de erros mais procurados
- Moeda Espelhada: Apresenta reflexo que parece um espelho, valendo entre R$ 200 e R$ 400.
- Reverso Invertido (180º): Quando ao girar a moeda, a imagem fica de cabeça para baixo. Valor de até R$ 250.
- Reverso Horizontal (90º): A imagem aparece deitada, podendo chegar a R$ 120.
- Reverso Inclinado: Imagem inclinada, geralmente alcança R$ 50.
- Bordo Liso (sem inscrição): O erro mais valorizado, pode bater os R$ 700 se for autêntico.
Bordo liso: atenção aos detalhes de autenticidade
Quando a moeda de 1 Cruzeiro surge sem a inscrição lateral, ela entra para a lista das peças mais raras do Brasil. Entretanto, como o valor é alto, tentativas de fraude existem. Fique de olhos abertos: peças falsificadas geralmente apresentam superfície excessivamente polida, bordas muito lisas e peso inferior ao original (menos que 10 gramas). Já o erro autêntico exibe rugosidade e orla marcante, além de manter as outras especificações intactas.

Imagem: Numismática JF
Outros defeitos de valor e suas peculiaridades
- Cunho Fraco: Marcação incompleta na moeda (valor aproximado de R$ 45).
- Disco Sem Cunho: Moeda totalmente lisa, entre R$ 200 a R$ 250.
- Descentralização de Cunho (defeito “Boné”): Cunhagem for a do centro, podendo valer até R$ 2.000 se o erro for acentuado e a peça estiver bem preservada.
Esses pequenos “defeitos” são, na verdade, a chave da valorização para quem busca raridades.
Avaliação correta
Antes de pensar em vender, o mais indicado é buscar um profissional especializado para validação da autenticidade do erro e da peça. Uma avaliação caseira pode levar a enganos, já que pequenas diferenças no peso ou diâmetro escapam facilmente ao olhar não treinado.
Como identificar falsificações?
- Use balança de precisão para conferir o peso.
- Meça o diâmetro com paquímetro digital.
- Verifique orla e superfície: sinais de lixamento são indícios de fraude.
O acompanhamento de um especialista pode evitar prejuízos e garantir uma boa negociação.
Vale a pena vender ou colecionar?
Decidir se vai ficar ou vender a moeda depende do perfil do dono. Vale analisar não só o preço de mercado, mas a ligação com a história familiar ou nacional. Para quem optar pela venda, um catálogo atualizado e o auxílio de especialistas são importantes para conseguir os melhores valores em 2025.
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