O novo iPhone Air chegou ao mercado brasileiro com uma proposta: ser o smartphone mais fino já produzido pela Apple, com apenas 5,6 milímetros de espessura. Lançado em setembro de 2025 por R$ 10.499, o aparelho impressiona pelo design ultrafino, mas será que as concessões feitas para alcançar essa marca valem o investimento?
As 5 principais limitações do iPhone Air
1. Design elegante com sacrifícios técnicos
A busca pela espessura mínima resultou em escolhas técnicas significativas. O iPhone Air utiliza porta USB 2.0, tecnologia que limita as velocidades de transferência a 480 Mbps, enquanto os modelos Pro alcançam 10 Gbps com USB 3.0. Essa diferença impacta diretamente profissionais que trabalham com arquivos grandes ou precisam de transmissão de vídeo via cabo.
O sistema de áudio também foi simplificado. O dispositivo conta com apenas um alto-falante posicionado na parte superior, eliminando a configuração estéreo presente nos demais modelos da linha. Essa limitação afeta a experiência ao consumir conteúdo multimídia, assistir filmes ou jogar.
2. Sistema de câmera simplificado
O conjunto de câmeras representa uma das concessões mais evidentes. Com uma única câmera traseira de 48 MP, o aparelho oferece recursos básicos como abertura f/1.6 e estabilização óptica por sensor-shift.
A tecnologia “Fusion” permite zoom óptico de 2x, mas a ausência de lentes ultrawide, macro ou teleobjetiva dedicadas restringe as possibilidades fotográficas.
Para contextualizar, até o iPhone 17 básico, vendido por R$ 2.500 menos, oferece sistema duplo de câmeras. Os modelos Pro vão além, com três lentes e zoom óptico de até 8x, evidenciando a diferença substancial em versatilidade fotográfica.
3. Bateria reduzida e autonomia comprometida
Com 3.149 mAh de capacidade, o iPhone Air possui a menor bateria da família iPhone 17. Para contextualizar, o modelo perde 1.906 mAh em comparação ao iPhone 17 Pro Max. Mesmo com a eficiência do processador A19 Pro de 3nm, as 27 horas prometidas de reprodução de vídeo ficam aquém dos modelos mais robustos. O carregamento MagSafe também é mais lento, limitado a 20W contra 25W dos demais.
4. Desempenho gráfico inferior
Apesar de equipado com o chip A19 Pro, o processamento gráfico ficou comprometido. A GPU conta com cinco núcleos em vez dos seis presentes nos modelos Pro. A ausência de uma câmara de vapor para resfriamento pode resultar em throttling térmico durante uso intenso, especialmente em jogos pesados ou gravação de tela prolongada.
5. Relação preço-benefício questionável
Com valores entre R$ 10.499 e R$ 13.499 (dependendo do armazenamento), o iPhone Air custa apenas R$ 1.000 menos que os modelos Pro, que oferecem especificações superiores em praticamente todos os aspectos.
O Galaxy S25 Edge, principal concorrente no segmento ultrafino, apresenta diferença de preço de até R$ 2.200, oferecendo bateria de 3.900 mAh e conjunto de câmeras mais completo.

Análise das limitações do iPhone Air
As limitações afetam usuários de formas distintas. Profissionais de conteúdo encontrarão barreiras na câmera única e USB lenta. Entusiastas de jogos notarão o desempenho gráfico reduzido. Usuários corporativos podem se frustrar com a bateria menor durante dias longos de trabalho.
O dispositivo atende melhor consumidores que priorizam design e portabilidade acima de especificações técnicas. Executivos que valorizam elegância, usuários casuais com uso moderado e entusiastas de design minimalista encontrarão valor na proposta.
Alternativas ao iPhone Air em 2025
Dentro do ecossistema Apple
O iPhone 17 básico oferece melhor custo-benefício com sistema duplo de câmeras e bateria maior por R$ 7.999. Para quem pode investir R$ 1.000 a mais, o iPhone 17 Pro entrega o pacote completo sem compromissos.
Concorrentes Android
O Galaxy S25 Edge apresenta design ultrafino com bateria de 3.900 mAh e sistema de câmeras mais versátil. O Xiaomi 16 Ultra Slim também surge como opção com 4.200 mAh e carregamento de 120W.
Recursos exclusivos do iPhone Air
Apesar das limitações, o Air possui alguns trunfos. O design de 5,6mm o torna o iPhone mais fino já produzido. O peso de apenas 142g proporciona conforto excepcional no bolso. A tela OLED de 6,6 polegadas com ProMotion 120Hz mantém o padrão premium da linha.
O modelo mantém recursos como Face ID, resistência IP68, suporte 5G e compatibilidade com o ecossistema Apple, incluindo AirDrop e Continuity.
Atualizações de software e suporte técnico
A Apple garante cinco anos de atualizações principais do iOS, alinhado com toda a linha 2025. O processador A19 Pro assegura compatibilidade com recursos futuros de inteligência artificial e processamento avançado que serão introduzidos.
Alguns recursos futuros podem não estar disponíveis devido às limitações físicas. Modos de fotografia que dependem de múltiplas câmeras, funcionalidades de áudio espacial avançado e certas capacidades de realidade aumentada podem ficar restritos.
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Dúvidas frequentes
Qual a diferença de peso entre o Air e outros modelos?
O Air pesa 142g, sendo 45g mais leve que o iPhone 17 (187g) e 79g mais leve que o Pro Max (221g).
O modelo funciona com duas linhas telefônicas?
Sim, suporta dual eSIM, permitindo usar dois números simultaneamente.
Vale a pena trocar um iPhone 16 Pro pelo Air?
Apenas se a portabilidade for prioridade absoluta, pois haverá perda em recursos fotográficos e autonomia.
Existe versão com mais de 1TB de armazenamento?
Não, o modelo está disponível apenas em versões de 256GB, 512GB e 1TB.