A Receita Federal vai começar a pagar a segunda parcela da restituição do Imposto de Renda 2025. O valor chama atenção: são R$ 11 bilhões para mais de 6,5 milhões de contribuintes. O dinheiro cai diretamente na conta que cada pessoa informou ao enviar a declaração.
Quem planejava usar esse valor para quitar dívidas, organizar as finanças ou investir já pode verificar se está entre os contemplados.
Além das pessoas com prioridade legal — como idosos, professores e pessoas com deficiência —, a Receita também incluiu neste lote quem enviou a declaração logo nos primeiros dias ou escolheu receber via Pix. Essa antecipação tem feito diferença para quem conta com cada centavo no orçamento.
Quem está recebendo neste segundo lote
O segundo lote da restituição atende principalmente quem tem prioridade garantida por lei. São eles:
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Idosos com mais de 80 anos;
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Idosos entre 60 e 79 anos;
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Pessoas com deficiência ou doença grave;
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Trabalhadores da área da educação que têm no ensino sua principal renda;
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Quem usou a conta Pix com CPF como chave;
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Quem enviou a declaração nos primeiros dias do prazo.
Serão destinados R$ 1,8 bilhão ao pagamento desses grupos prioritários neste lote.
Quem declarou mais cedo teve vantagem
Quem conseguiu reunir os documentos logo no início e enviou a declaração nos primeiros dias vai estar sendo recompensado. A Receita organiza os pagamentos por ordem de entrega, considerando também a situação da declaração — desde que esteja sem pendências.
Confira se você tem restituição a receber
Imagem: Agência Brasil
Para saber se o valor já caiu ou vai cair na conta, há caminhos simples e seguros. A consulta pode ser feita:
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Pelo site da Receita Federal;
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No app da Receita, disponível para Android e iOS;
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Através do portal e-CAC, com login Gov.br.
Ao acessar, é possível ver o status da declaração e se existe valor a ser recebido. Caso a restituição já esteja programada, o sistema mostra a data prevista para depósito e a conta cadastrada.
Saiba o que fazer se a restituição não foi paga
Antes de tudo, vale acessar o extrato da sua declaração no sistema Meu Imposto de Renda, dentro do portal e-CAC. Lá, dá para conferir exatamente o que aconteceu com a sua restituição.
Se o dinheiro ainda não caiu na conta, alguns motivos podem explicar:
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O seu nome ainda não entrou em nenhum dos lotes liberados;
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A declaração caiu na malha fina e está em análise;
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Existem débitos em aberto e a restituição foi usada para abater essas pendências;
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Os dados bancários cadastrados estão errados ou a conta indicada já foi encerrada.
Esse acompanhamento ajuda a entender o que falta e a resolver qualquer pendência com mais agilidade.
Acompanhe as datas de pagamento
A restituição do Imposto de Renda será liberada em cinco lotes. O primeiro já foi pago no dia 30 de maio, e o segundo está agendado para a próxima segunda-feira, 30 de junho. Quem ainda não recebeu deve acompanhar o status da declaração com atenção. Mesmo que haja alguma pendência, ainda é possível corrigir a tempo de entrar nos próximos pagamentos.
Veja o calendário completo no vídeo abaixo:
Quem pode receber a restituição do IR?
Nem todo mundo tem direito à restituição. Ela é liberada para quem, ao longo do ano anterior, pagou mais imposto do que o devido. Isso acontece, por exemplo, com quem teve retenção na fonte ou declarou despesas que permitem dedução — como gastos com saúde, educação ou dependentes.
Já quem teve saldo devedor após o cálculo final precisa pagar a diferença e não recebe restituição.
Erros que podem atrasar o pagamento
Dados bancários incorretos
Um dos erros mais comuns está nos dados da conta para crédito da restituição. Nome errado, número de agência incompleto ou uso de conta de terceiros podem travar o pagamento.
Pendências na declaração
Informações inconsistentes, falta de documentos ou valores conflitantes com os dados informados por empresas e instituições financeiras colocam a declaração na malha fina. Com isso, o pagamento fica suspenso até que tudo seja regularizado.
Um lembrete importante sobre segurança
A Receita não envia e-mails, SMS ou mensagens por WhatsApp com links pedindo dados pessoais ou bancários. Toda consulta deve ser feita diretamente no site oficial ou nos canais seguros. Golpistas se aproveitam desse período para tentar enganar quem está esperando pelo pagamento. Por isso, atenção redobrada.
